Grenal, ora!

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domingo, 25 de abril de 2010

CTG ou Disneylândia?

Tem pessoas que se surpreendem com a quantidade enorme de CTGs espalhados pelo mundo. Diz que tem até em NY e Tókio.
Mas, tirando uma meia dúzia, que realmente procura conhecer a essência dessa tradição, é mais um grupo, como tantos, de culto a algo que lhe chama a atenção "por ser exótico"... como diria o poeta.
O grupo poderia ser de Wicca, Elvis não morreu, cristãos ecumênicos, punks, pintura em porcelana, toca Raul, máfia dourada (da hora) e uma infinidade.
A motivação... a mesma. Todo mundo tenta resgatar algo que o remeta a... que lhe dê uma sensação de fazer parte de... que lhe traga de volta a aldeia, a família.
O futebol e a novela (no Brasil) são, acredito, que os grupos mais fortes.
Precisamos fazer parte, reencontrar a sensação de família que perdemos ao deixar a última aldeia na última curva do progresso.
Vivemos a família celular. Tipo, quem mora no mesmo apartamento (concordo que não é uma definição lá muito científica... mas serve). E continuamos sentindo falta de uma comunidade. Pode-se tirar o homem da aldeia mas não a aldeia do homem.
No dia a dia, cruzamos com um sem número de pessoas que, por sua vez, em busca de melhores condições de vida, não estarão mais em seus postos amanhã. E para não pirarmos de vez, temos duas saídas: uma, a de não nos envolvermos, daí nossa atitude meio fria; e a outra, a de criar, nem que seja artificialmente, esse vínculo, essa aldeia.
O problema, no entanto, jamais seria problema, se alguns elementos desses grupos não agregassem a essa escolha, uma ideologia. Não levantassem a bandeira do "nós estamos certos e vocês errados". No caso dos ctgs, não crer que por sermos gaúchos somos melhores ou que o pessoal lá de cima está sempre contra nós. Falácias que devem servir a algum propósito que me foge nesse momento. Que, no mínimo, não levam a nada.
E isso vale para todos: para que as torcidas dos clubes não se engalfinhem, para que as velhinhas da pintura em porcelana não virem fofoqueirinhas maliciosas, para que a turma do Elvis Não Morreu não se jogue de salto alto e topete em cima da turma do Toca Raul e por aí.
Embora não se consiga trazer a aldeia de volta, a parte do deslumbramento frente a uma nova, ou velha, cultura, a obtenção de conhecimentos, e até a torcida, é prá lá de bonito!

5 comentários:

  1. É uma comunhão eu diria.
    O sentimento de pertencer à um grupo é sempre muito bom,se for pelo afeto,melhor ainda!
    Ai como isso me faz falta!!!

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  2. Guria,mas agora estás no Clube das Mafaldas!!!! Te espelha! e o rancho tá sempre com as portera abertas!!! vem tomá um mate, tchê!!!

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  3. .
    rá! também tô no clube das malfadas!
    .
    bjossssss

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  4. e como uma delas, de mãos estendidas por tanta luta, amiga.
    .
    estou adorando seu livro. quanta magia e poder a nossa natureza lhe transferiu.
    .
    dai, a troca que lhes faz tão bem.
    .
    siga, rose! tenho orgulho de você, amiga!

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  5. . já sei de cor o "xote da carreirinha" e tô quase me sentindo uma gaúcha. e como é gostoso de ser dançado e cantado: 1.2.3.4.5.6.7....

    . achei mais solto e natural nos vídeos 2 e 4,
    talvez pq a turma jovem se mostre tão feliz e menos preocupada com acertos. tão vivendo o xote
    na maior entrega, nesse xote ancião, não?

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Saudades... sempre.

Saudades... sempre.
texto mais abaixo/ leia ouvindo Amália Rodrigues

Desfile Farroupilha

Desfile Farroupilha
Ôôpsss

Desfile Farroupilha

Desfile Farroupilha
Ôôôpppsss...

Desfile Farroupilha

Desfile Farroupilha
puxa...

Desfile Farroupilha

Desfile Farroupilha
ainda...

Desfile Farroupilha

Desfile Farroupilha
Puxa, eu já vi esse filme...

Desfile Farroupilha

Desfile Farroupilha
será?...

Desfile Farroupilha

Desfile Farroupilha
Esse(s) é reprise... (ou o último dos irmãos Marx).

Desfile Farroupilha

Desfile Farroupilha
O espírito não morre?...

Desfile Farroupilha

Desfile Farroupilha
?...

Desfile Farroupilha

Desfile Farroupilha
Ah!... agora, sim.