CTG ou Disneylândia?
Tem pessoas que se surpreendem com a quantidade enorme de CTGs espalhados pelo mundo. Diz que tem até em NY e Tókio.
Mas, tirando uma meia dúzia, que realmente procura conhecer a essência dessa tradição, é mais um grupo, como tantos, de culto a algo que lhe chama a atenção "por ser exótico"... como diria o poeta.
O grupo poderia ser de Wicca, Elvis não morreu, cristãos ecumênicos, punks, pintura em porcelana, toca Raul, máfia dourada (da hora) e uma infinidade.
A motivação... a mesma. Todo mundo tenta resgatar algo que o remeta a... que lhe dê uma sensação de fazer parte de... que lhe traga de volta a aldeia, a família.
O futebol e a novela (no Brasil) são, acredito, que os grupos mais fortes.
Precisamos fazer parte, reencontrar a sensação de família que perdemos ao deixar a última aldeia na última curva do progresso.
Vivemos a família celular. Tipo, quem mora no mesmo apartamento (concordo que não é uma definição lá muito científica... mas serve). E continuamos sentindo falta de uma comunidade. Pode-se tirar o homem da aldeia mas não a aldeia do homem.
No dia a dia, cruzamos com um sem número de pessoas que, por sua vez, em busca de melhores condições de vida, não estarão mais em seus postos amanhã. E para não pirarmos de vez, temos duas saídas: uma, a de não nos envolvermos, daí nossa atitude meio fria; e a outra, a de criar, nem que seja artificialmente, esse vínculo, essa aldeia.
O problema, no entanto, jamais seria problema, se alguns elementos desses grupos não agregassem a essa escolha, uma ideologia. Não levantassem a bandeira do "nós estamos certos e vocês errados". No caso dos ctgs, não crer que por sermos gaúchos somos melhores ou que o pessoal lá de cima está sempre contra nós. Falácias que devem servir a algum propósito que me foge nesse momento. Que, no mínimo, não levam a nada.
E isso vale para todos: para que as torcidas dos clubes não se engalfinhem, para que as velhinhas da pintura em porcelana não virem fofoqueirinhas maliciosas, para que a turma do Elvis Não Morreu não se jogue de salto alto e topete em cima da turma do Toca Raul e por aí.
Embora não se consiga trazer a aldeia de volta, a parte do deslumbramento frente a uma nova, ou velha, cultura, a obtenção de conhecimentos, e até a torcida, é prá lá de bonito!
domingo, 25 de abril de 2010
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Saudades... sempre.

texto mais abaixo/ leia ouvindo Amália Rodrigues
Desfile Farroupilha

Ôôpsss
Desfile Farroupilha

Ôôôpppsss...
Desfile Farroupilha

puxa...
Desfile Farroupilha

ainda...
Desfile Farroupilha

Puxa, eu já vi esse filme...
Desfile Farroupilha

será?...
Desfile Farroupilha

Esse(s) é reprise... (ou o último dos irmãos Marx).
Desfile Farroupilha

O espírito não morre?...
Desfile Farroupilha

?...
Desfile Farroupilha

Ah!... agora, sim.
É uma comunhão eu diria.
ResponderExcluirO sentimento de pertencer à um grupo é sempre muito bom,se for pelo afeto,melhor ainda!
Ai como isso me faz falta!!!
Guria,mas agora estás no Clube das Mafaldas!!!! Te espelha! e o rancho tá sempre com as portera abertas!!! vem tomá um mate, tchê!!!
ResponderExcluir.
ResponderExcluirrá! também tô no clube das malfadas!
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bjossssss
e como uma delas, de mãos estendidas por tanta luta, amiga.
ResponderExcluir.
estou adorando seu livro. quanta magia e poder a nossa natureza lhe transferiu.
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dai, a troca que lhes faz tão bem.
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siga, rose! tenho orgulho de você, amiga!
. já sei de cor o "xote da carreirinha" e tô quase me sentindo uma gaúcha. e como é gostoso de ser dançado e cantado: 1.2.3.4.5.6.7....
ResponderExcluir. achei mais solto e natural nos vídeos 2 e 4,
talvez pq a turma jovem se mostre tão feliz e menos preocupada com acertos. tão vivendo o xote
na maior entrega, nesse xote ancião, não?